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Na hora do rush

Um dia na hora do rush o mundo parou para nos ouvir. Ficou em silêncio o mundo meditou em posição de yoga. Concentrou-se em cada transeunte em cada dona de casa em cada patrão, em cada coração pulsante ensimesmado. O mundo nos viu de olhos fechados. Ele suspirou enquanto nós gritávamos, sorríamos cantávamos ouviu as nossas preces e blasfêmias nossa fúria e nossos gemidos. E uma lágrima verteu de seus olhos e tantas outras desataram a cair. Então numa súplica dormente e exasperada ele nos gritou como se acordasse de um transe. O mundo nos olhou de braços abertos mas nós estávamos na hora do rush.

Cleber Teixeira

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